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Foto do escritorBruno Bemvindo Vieira

México - "Jogamos como nunca e perdemos como sempre”

Atualizado: 4 de jul. de 2018



Os mexicanos são apaixonados pelo futebol com um campeonato nacional forte e com muito dinheiro. Mas, isso não reflete na seleção nacional, pois apesar de ser a quinta seleção que mais participou de Copas do Mundo nunca se tornou um protagonista de um mundial. Em 2018 não foi diferente.


"Jogamos como nunca e perdemos como sempre" essa infelizmente é a frase que resume, até para os próprios mexicanos, a seleção nacional. Porém, tal equipe tem algumas marcas e histórias interessantes dentro do Mundial. Um exemplo disso é o Antonio Carbajal conhecido como "O Senhor Cinco Copas" por ser o recordista, ao lado de Matthäus, de Copas do Mundo disputadas em 1950/1954/1958/1962/1966.




Além de Carbajal, a seleção Mexicana tem alguns jogadores históricos para futebol Mundial, como o Luis Henández, conhecido como "El Matador". Hernández era muito veloz, técnico, participativo, oportunista e desperdiçava raramente oportunidades de gol. Ele é o maior artilheiro do México em Copas com quatro gols e é um dos maiores jogadores da história do Boca Junior, além de sempre elogiado pelo Maradona.




Porém, o maior ídolo do futebol mexicano ainda é o Hugo Sánchez. Ele se tornou o jogador mexicano com a maior carreira na Europa e foi um dos maiores ídolos do Real Madrid com a expressiva marca de 207 gols em 283 partidas, sendo artilheiro do campeonato Espanhol por 4 temporadas consecutivas e sendo 5 vezes campeão espanhol de 1984 até 1989.




Na Copa de 1990 Sánchez chegaria no seu auge como jogador, porém o México foi Banido daquela copa. Isso tudo por causa do escândalo do "Cachirules". Foi um episódio triste do futebol do México que aconteceu em 1988, quando descobriu-se que a seleção juvenil mexicana tinha pelo menos quatro jogadores acima da idade na disputa das eliminatórias para o Mundial Sub-20 de 1989. A investigação resultou em uma punição internacional de dois anos a todas as seleções do México, e é considerada, até hoje, como uma das sanções mais fortes da história já impostas pela FIFA a uma seleção. Este episódio ganhou esta alcunha devido a um personagem da televisão mexicana da década de 50 chamado "Cachirulo", que tinha uma idade muito menor do que a do ator que o interpretava. O ator era Enrique Alonso.


Infelizmente, os craques sozinhos não foram suficiente para tornar o México um time competitivo. Até o final do Século passado o maior título intencional dos mexicanos foi a Copa das Confederações de 1999, um campeonato que era organizado pela FIFA, que tinha como times participantes os campeões dos continentes. O México ganhou do Brasil na final, por isso a expressão que diz que somos "fregueses histórico do México" que prevaleceu até 2018.

Em 2012 o México ganhou outro grande título que foi a medalha de ouro nas olimpíadas, de novo sobre o Brasil. Partindo da máxima de que nas Olimpíadas o elenco de atletas é composto basicamente com jogadores menores de 23 anos para copa de 2018 essa seleção de ouro, já crescidinha, foi a esperança da nação. O México então, apresentou uma geração muito forte com um time mais equilibrado, com bons jogadores em todas posições e aliando a isso um ótimo técnico no banco (Juan Carlos Osorio). Mas, isso não foi suficiente para que eles alcançassem vôos mais altos!

Acontece que, apesar de ter uma ótima geração para a copa de 2018 o México enfrentou um caminho bem difícil, pois já estrearam contra os então atuais campeões a Alemanha.

Depois enfrentaram o melhor time asiático a Coreia do Sul (seleção do craque Son) da qual ganharam e a Suécia que sempre é um time chato mesmo sem seu melhor jogador Zlatan Ibrahimovic.

O caminho se tornou ainda mais difícil pois os classificados desse grupo enfrentaram os classificados do grupo do Brasil. E foi aí, contra nós, nas oitavas que, mais uma vez os Mexicanos deram adeus a copa com direito a muito chororô e reclamações contra o Neymar.


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